Atualmente estamos vendo um renascimento do interesse por uma dos vultos mais importantes e significativos da monarquia brasileira e, ao mesmo tempo, da segunda metade do século XIX e início o XX. Trata-se da princesa Isabel. Uma mulher simples que conseguiu, de forma rara, fundir a nobreza, a fé cristã e a atividade política. Já no século XIX a princesa Dona Isabel conseguiu colocar em prática o ideal de união entre os valores do Evangelho e a experiência política. Esse ideal é defendido e incentivado pela Igreja.
De forma rara e surpreendente a princesa Dona Isabel conseguiu unir duas grandes virtudes, sendo elas: a fé cristã e o serviço público ao povo brasileiro.
De um lado, a princesa Dona Isabel foi à mulher que soube viver radicalmente a fé e os valores do Evangelho. Mulher de oração, seu modelo de mulher era a Virgem Maria, boa esposa e ótima mãe. Do outro lado, ela foi uma mulher a frente do seu tempo.
Muito antes de se falar em emancipação e de participação da mulher na vida pública, a princesa Dona Isabel já estava mergulhada e engajada nas lutas políticas do Brasil. No entanto, é preciso ressaltar que, ao contrário de muitos políticos e homens públicos que atualmente são encontrados no Brasil e em muitos outros países do mundo, políticos profissionais preocupados com o acumulo de riqueza e de poder; a princesa Dona Isabel foi uma mulher que levou para dentro da vida pública os valores do Evangelho e a doutrina da Igreja. Por causa disso ela conseguiu estar a serviço do povo brasileiro. Um serviço prestado, por exemplo, na luta contra a escravidão, pela difusão da cultura e da educação.
A princesa Dona Isabel não foi uma política profissional, ou seja, o tipo de pessoa que vive em busca de cargos e honrarias do Estado. Exerceu sim com muita humildade os cargos previstos na constituição, sendo a princesa Dona Isabela primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade, segundo a constituição imperial brasileira de 1824 - a primeira carta constitucional do Brasil.
Assumiu por três vezes a regência do império durante as viagens do imperador Pedro II ao exterior. Na sua primeira regência (1871-1873), sancionou a Lei do Ventre Livre, pela qual libertou os filhos que nascessem de mãe escrava. Seu segundo período na regência ocorreu quando da viagem de Pedro II aos Estados Unidos (1876-1877). Na sua terceira oportunidade como regente (1887-1889), sancionou a lei que abolia a escravidão, a Lei Áurea, em 13 de maio (1888). A decisão valeu à princesa imperial a condecoração Rosa de Ouro, concedida pelo papa Leão XIII.
Em grande medida, sua luta foi silenciosa, nos bastidores da vida política brasileira. Com isso, na condição de filha do imperador e de princesa, ela soube usar o prestígio que desfrutava em prol das grandes lutas sociais do seu tempo.
É preciso ressaltar que essa luta não foi marcada pelo espírito antirreligioso e antievangélico que está em moda nos círculos de intelectuais do Brasil e de outras partes do mundo. Sua luta foi alicerçada pelo Evangelho, pela devoção a Virgem Maria e, por conseguinte, pela doutrina cristã.
Em grande medida, a princesa Dona Isabel só conseguiu ser a grande figura feminina da política brasileira do século XIX, porque sempre esteve fundamentada na fé cristã.
Por causa disso ela, um personagem do século XIX, é um modelo a ser seguido pelos homens e mulheres do século XXI. Homens e mulheres que, muitas vezes, ficam perdidos diante de tantos modismos, de tantas exigências de competência e de superação profissional. A princesa Dona Isabel nos apresenta uma vida simples, marcada pela oração, mas rica em lutas sociais. Esse é um estilo de vida que se seguido por nós poderá ajudar muitos brasileiros – (e não somente as mulheres as quais ela é representante) – a superarem o medo e a angustia que nascem no cotidiano e irem à busca da santificação pessoal e da transformação das estruturas sociais.
Ivanaldo Santos (ivanaldosantos@yahoo.com.br)
Filósofo
De forma rara e surpreendente a princesa Dona Isabel conseguiu unir duas grandes virtudes, sendo elas: a fé cristã e o serviço público ao povo brasileiro.
De um lado, a princesa Dona Isabel foi à mulher que soube viver radicalmente a fé e os valores do Evangelho. Mulher de oração, seu modelo de mulher era a Virgem Maria, boa esposa e ótima mãe. Do outro lado, ela foi uma mulher a frente do seu tempo.
Muito antes de se falar em emancipação e de participação da mulher na vida pública, a princesa Dona Isabel já estava mergulhada e engajada nas lutas políticas do Brasil. No entanto, é preciso ressaltar que, ao contrário de muitos políticos e homens públicos que atualmente são encontrados no Brasil e em muitos outros países do mundo, políticos profissionais preocupados com o acumulo de riqueza e de poder; a princesa Dona Isabel foi uma mulher que levou para dentro da vida pública os valores do Evangelho e a doutrina da Igreja. Por causa disso ela conseguiu estar a serviço do povo brasileiro. Um serviço prestado, por exemplo, na luta contra a escravidão, pela difusão da cultura e da educação.
A princesa Dona Isabel não foi uma política profissional, ou seja, o tipo de pessoa que vive em busca de cargos e honrarias do Estado. Exerceu sim com muita humildade os cargos previstos na constituição, sendo a princesa Dona Isabela primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade, segundo a constituição imperial brasileira de 1824 - a primeira carta constitucional do Brasil.
Assumiu por três vezes a regência do império durante as viagens do imperador Pedro II ao exterior. Na sua primeira regência (1871-1873), sancionou a Lei do Ventre Livre, pela qual libertou os filhos que nascessem de mãe escrava. Seu segundo período na regência ocorreu quando da viagem de Pedro II aos Estados Unidos (1876-1877). Na sua terceira oportunidade como regente (1887-1889), sancionou a lei que abolia a escravidão, a Lei Áurea, em 13 de maio (1888). A decisão valeu à princesa imperial a condecoração Rosa de Ouro, concedida pelo papa Leão XIII.
Em grande medida, sua luta foi silenciosa, nos bastidores da vida política brasileira. Com isso, na condição de filha do imperador e de princesa, ela soube usar o prestígio que desfrutava em prol das grandes lutas sociais do seu tempo.
É preciso ressaltar que essa luta não foi marcada pelo espírito antirreligioso e antievangélico que está em moda nos círculos de intelectuais do Brasil e de outras partes do mundo. Sua luta foi alicerçada pelo Evangelho, pela devoção a Virgem Maria e, por conseguinte, pela doutrina cristã.
Em grande medida, a princesa Dona Isabel só conseguiu ser a grande figura feminina da política brasileira do século XIX, porque sempre esteve fundamentada na fé cristã.
Por causa disso ela, um personagem do século XIX, é um modelo a ser seguido pelos homens e mulheres do século XXI. Homens e mulheres que, muitas vezes, ficam perdidos diante de tantos modismos, de tantas exigências de competência e de superação profissional. A princesa Dona Isabel nos apresenta uma vida simples, marcada pela oração, mas rica em lutas sociais. Esse é um estilo de vida que se seguido por nós poderá ajudar muitos brasileiros – (e não somente as mulheres as quais ela é representante) – a superarem o medo e a angustia que nascem no cotidiano e irem à busca da santificação pessoal e da transformação das estruturas sociais.
Ivanaldo Santos (ivanaldosantos@yahoo.com.br)
Filósofo
Não sou católico, sou metodista e sumariamente cristão, no entanto, vejo na Princesa D. Isabel uma pessoa digna de ser chamada de santa. Tal qual sua antepassada a Rainha Santa Isabel, Sua Alteza merece este título. Se ela quisesse ela não teria feito a Lei Áurea. Porém, seu caráter, sua compreensão espiritual do que é ser cristã fê-la assinar tal lei. Quem diz que ela foi personagem secundário nisto está errado.
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